A ostra azul
Os ponteiros do relógio marcam meia noite. Entre as trevas do quarto, a mão branca e enrugada empunha a seringa, as cortinas da janela agitadas pelo vento que sopra lá fora. A agulha penetra lentamente a veia do braço, fazendo com que a morfina entre na corrente sanguínea. Há um breve momento de tontura. Depois, […]