A droga do amor
Fisher afirma que o amor não vem do córtex cerebral – como muita gente pensa – nem das regiões ligadas às emoções, mas sim das áreas do cérebro ligadas ao impulso, foco e motivação.
Esse tipo de atividade de dopamina explica o desejo avassalador de estar constantemente com a pessoa amada nos estágios iniciais do amor.
E esse desejo pode ser tão intenso que algumas pessoas desejam o parceiro como desejam uma droga, segundo uma pesquisa preliminar conduzida por Sandra Langeslag, professora na Universidade do Missouri, em St. Louis.
Desejo bem maior
Outro estudo feito por Langeslag analisou o nível de desejo dos apaixonados.
Ela reuniu pessoas que consomem nicotina e mostrou fotos dos amantes e depois fotos de outras pessoas fumando.
Os participantes classificaram o desejo de estar com o parceiro muito mais alto do que o desejo de fumar.
O amor também é cego
O amor também pode levar as pessoas a ignorarem os defeitos do novo parceiro, o fenômeno conhecido como “amor é cego”.
Estudos mostram que quando apaixonado, o cérebro tende a ter menos atividade em regiões responsáveis pela tomada de decisões e avaliação dos outros.
Segundo Langeslag, podemos “suspender julgamentos negativos sobre a pessoa por quem amamos”.
Mas por que esse impulso tão poderoso existe?
Os cientistas acreditam que o amor romântico é essencial para a sobrevivência da espécie, uma vez que a ligação e o acasalamento são fundamentais para a perpetuação da nossa linhagem genética.
Em outras palavras, o amor é um impulso básico de acasalamento que evoluiu ao longo de milhões de anos para garantir a transmissão de nosso DNA para as gerações futuras.
E você, já se sentiu dominado pelo amor a ponto de perder a razão?
Fonte: Só Notícia Boa
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